A certeza de que os ciclos se repetem se prova pelo fato de que o “abstrato pressensível” sempre nos persegue… E nos encontra.
Mas o que seria um “abstrato-pressensível”, senão o próprio espelho do imaginário? Emoção tão real quanto expressão; expressão tão nítda quanto a musculatura em sua dinâmica; movimentos precedidos por circuito elétrico, hardwere, cérebro, mente, pensamento… Imginário, emoção, expressão, comando…
Era um vez um cara que optou por limitar-se ao insosso ser apenas si, e descartou o imaginário. Pretendeu morrer antes da família e antes de construir uma própria. Acreditava que a paz eterna causaria menos danos, e o significado do sacrífício então mudaria o rumo de tantas outras. Mas ele era insignificante egoísta, portanto mal visto por não ter uma família própria, e de nada estatisticamente relevante serviu sua morte, exceto do sofrimento da danação eterna… Por que então não morreu… Embora morto. A sorte trapaceou a vida.
Eis então intersessão entre sensorial e abstrato: o imaginário e sua expressão.