Nessa semana o céu ficou mais alegre.
Finalmente um senhor interessantíssimo, que conheci há algum tempo, foi visitar pessoalmente sua amiga Maria.
Todas as noites ele sentava-se para um café (ou era chá...) e um bate-papo descontraído com ela... E ai de quem discutisse ou duvidasse.
Deixou neste mundo uma vasta prole de lindas mulheres de afeições bem superiores aos defeitos.
Anualmente seu rito natalino se tornava uma grande festa com seu presépio tão vívido que dava até medo daquelas figurinhas começarem a andar ou conversar.
Para ele pouco importava se Jesus existiu mesmo ou não, tampouco se nasceu no dia 25 de dezembro, menos ainda se era rico ou pobre ou se freqüentou escolas ocultistas no Himalaia.
Para esse nosso amigo o que valeu foi a lição de amor, tolerância e honestidade que essa bela história é capaz de encher de amor o coração daqueles que crêem.
Esteja na paz, grande amigo, e que papai do céu, seja ele como for, não perca por demais seu tempo contabilizando o livro da vida, e que a paz eterna o ampare.
Fica, assim, eternizada minha homenagem ao pai de minha estimada amiga Camila.