sexta-feira, 4 de junho de 2010

À prima devassa...

Devasso finjo não ser...

Pelo menos não menos que o antigo boêmio cuja silhueta concebida em minha imaginação não cabe mais na moda das roupagens desta nossa época tomada pela devassidão.

Das sombras da minha pretensa erudição se me clareiam coisas e coisas já pensadas por pessoas muito além de mim que por si já pensaram como penso eu hoje por mim.

Engraçado é que tudo isso virou teoria e filosofia, tão filosófica que por demais aprofundou em si, até esquecer que o objeto de observação encontra-se fora de seus olhos... E de tanto pensar formas ideais de compreender as idéias, esqueceram-se que ideal é só uma palavra, e nunca a coisa em si.

Mas devasso permaneço, contrapondo e dizendo todos aqueles pontos que pouco me importam.

E devasso reconheço a herança de quem mal me lembro mas muito percebo através das imagens simbólicas de todas as pessoas devassas advindas da e que, sem pesar, levarei enquanto me lembrar nos meus velhos cadernos de paixões e saudades.