quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Potencialidades

Às vezes fico pensando (então) nas potencialidades de uma potência (pleonástica) de vários cavalos condensados num motor de algo menor e menos pensante que o próprio cavalo ou da mente do indivíduo que cavalga.

Dessa forma haver graça de proteção tão somente em andar a pé. É menos grave e mais conservador que qualquer das duas condições em que se apresenta o pulso de realização da vontade de andar mais veloz que se pode por si.

Em quantos cavalos montamos?

Em quantas motos deslizamos? Seja como o motorista que só escuta o zunido ou como o piloto que provoca tais reações…

“E aí? Compensa? Cadê eu? Cadê nóis?”

A cerca

Considerações iniciais

É tanta gente que não entende o que penso e digo que até sôo altruísta quando tento simplificar tudo em “poesias blogmáticas”. Mas a poesia, além de pouco lida, está ultrapassada.

Se hoje temos blogs, tento ser suficiente claro para expôr o que de fato todos deveriam em algum momento difícil da vida interiorizar; mesmo sem a totalidade e integralidade do empirismo das leituras mais ou menos lidas ou dos conhecimentos concebidos que tive por mim mesmo ou por aulas assistidas.

(Porque…)

Assim, quem sabe um dia, cada um, entendendo a beleza única de ser humano enquanto o é, venha a gostar de poesia, e por isso recorrer aos verdadeiros poetas rumo ao encontro das belas dores comuns divagadas pelas semânticas das linguagens recorrentes em cada tempo dentro ou fora das suas respectivas correntes literárias.

E mais:

Talvez eu seja mentiroso. Mas se a mentira distorce a verdade, há então verdade na mentira. Ao que lê, cabe discernir… Sempre… Sem dar aceitação imediata às coisas sem maiores considerações… Pelo menos enquanto suas verdades circundantes estejam “circuncisadas” ou não pela veracidade vociferoz do acaso ou da factualidade pura.

E…

Filosofando estética, não podem faltar raciocínios sobre (pois) as bases de percepção da “energia das formas” . - Estamos falando de morfologia… (Que é o estudo da formas…) Certo? -

Pula uma parte chata da história e…

Pensando que os líquidos assumem a forma dos recipientes ou da geografia dos espaços que os contêm, conclui-se de fato que, em nossos corpos, tudo menos o quase tudo é água. (Libertos de números estatisticamente exatos sobre o quanto de água contemos…)

{[Mas seria a água “vívida” dos nossos eternos corpos por morrer aquela mesma água que encontramos inerte nos corpos não vivos?]}

Mas, porém, contudo… Entreteanto e…

Todavia sempre há expressão. Expressão provém do humor. Humor é o padrão vibratório do somatório dos componentes líquidos em suas formas nos corpos que os contêm. (Morfologia, pois!!!)

  • {Obs.: Hologramas são as “energias condensadas” das formas que assumem; ou de fato eles tão somente caracterizam a energia (padrão vibratório) das formas contidas na expressão assumida perante “sensorialidades” daqueles que os percebem.}

Tristeza ou alegria, essencialmente, estão implícitas e/ou explícitas em nossa estética.

Pensando menos na dinâmica da musculatura facial que ambienta o que se expressa e mais na idéia substancial da energia contida em nossos humores; PERGUNTO: como realmente flui e a que de fato se deve atribuir o que se sente?

Prosseguindo

Falar de alegria é igual falar do que se presume acerca do “sentido da vida”. Isso é difícil. Tão difícil que pecamos usando o nome de Deus e consequentemente da “substância” do pensamento sublime em vão.

Mas falar sobre tristeza é fácil demais, porque entendemos intuitivamente que ela é o caminho único, comum e verdadeiro da felicidade em sua plenitude definitiva e/ou circuntancial, que simbolicamente transita rumo ao bem-estar eterno. (Posto que há eternidade em qualquer coisa que seja.)

Por nos julgarmos importantes além da conta justa do nosso valor real, agimos egoístas através do percepitível sofrimento voluntário, que por sua vez carrega o fardo moral do sentido que enfim supostamente trará a merecida felicidade premeditada.

Considerando os princípios morfológicos que se impõem conforme a função exercida, posso afirmar que, filosoficamente, isto é, no campo das idéias puras, o sofrimento tem como finalidade comum a felicidade, o que se expressa claramente em nossos corpos.

O mutilado resistente a quase todos antibióticos aguarda a ciência produzir seu membro faltante. (DNA, engenharia genética, clonagem…)

O deprimido se reconforta temporariamente com compridos que simulam efeitos potencias da felicidade encontrada e assumida por si e em si atavés do pressuposto “além de”. (Sertralina, quetiapina, lítio, midazolan, clonazepan…)

O casado inspira por uma liberdade que antes não se manifestava sensível enquanto detentor da mesma quando fora solteiro.

O solteiro trapaceia a liberdade na suposta segurança oferecida pelo concebido e conveniente laço eterno.

O internado hospitalar cônscio aspira pelo momento de inspirar o ar límpido e poluído que há do lado externo ao seu leito hospitalar.

O com câncer espera apenas em Deus a salvação e presenteia a humanidade dos que sofrem por causa sua com a cura temporária. (Na prática o importante é não estar devendo nada e ter um bom plano assistencial.)

Mentiras, dores e nada além de compensações atenuantes. Essas são as verdades filosóficas das coisas que se esvaem como se tivessem necessariamente que voltar e possuíssem valor maior que sua cotação “espiritual” no dia em que acabaram.

Discutindo

Como estou sujeito a vários tipos de “leitura”, prossigo num senso subjetivo porém óbvio de responsabilidade objetiva sobre o que digo, enquanto infelizmente tudo dito encontra abrigo psicológico na alegria residente em atos e/ou pensamentos de crueldade.

O verdadeiro Deus se percebe tão somente pelo verbo não dito que silencia em oníssono sublime dentro de nossos corações, e age conforme a lei do arbítrio definida por Ele próprio na ordem natural das coisas.

Mas esse mesmo Deus comum a todos foi condenado pelo silêncio a que se sentenciou perante nossa (des)humanidade, e os líderes humanos usaram (usam) o nome de Deus para sensorializar artificialmente o que deveria decorrer do pensamento puro em nosso campo de raciocínio. (Mas de que adianta defender um Deus que não fala nada, e nos deixa à deriva da solidão espiritual?)

Talvez um dia tenhamos sido o protótipo da sua imagem e semelhança… Mas e hoje? Será que o suposto deus cruel que rejubila com nossa dor existe mesmo? Ou será que precisamos matar esse deus trágico e trazer como “pioneiros cósmicos” a alegria da paz interior e por tabela da paz entre os homens?

Embora para mim esteja claro que há algo bem além de mim, pretendo vigiar para não cair no pecado do uso de Seu santo nome em vão… Porque, afinal de contas, quem conta a morte a conta claramente na liberdade de convicção e expressão [sem apego a referências científicas].

Analisando o pouquíssimo que sei do passado memorável (logo, histórico), e pressupondo o futuro como consequencia das ações atuais, digo que a idéia do “sofrimento voluntário” é algo absolutamente introduzido e protegido pelo sistema que estava antes de nós e permanecerá depois.

Mas e se eu brincasse de ser eu mesmo? E se eu concluísse pela minha teologia simplificada que preciso de mais tempo, e de novas vidas, até encontrar a verdade que me aproxima da função morfológica definida pelo criador quando da minha criação?

Será que a semente que planto a cada instante define o mundo que eu gostaria de habitar caso voltasse?

Mas jogando fora essa concepção espírita como se nada justificasse por mim mesmo, tal pensamento não seria válido e justo na dignificação existencial de nossos descendentes e na manutenção do equilibrio ecológico do planeta? (Pensar o tipo de gente que habitará a Terra é percepção ecológica…)

Mas não sou ambientalista de última hora e nem pregador do apocalípse. Sou um mortal vivo que vive hoje. Amanhã espero que também eu viva porque acho que não é minha hora, mas vai que…

Então deixo essa questão em aberto e como alerta aos “histéricos” enganados (ou certos) sobre a verdade divina.

Eu admito que me preocupo se tenho ainda alguém que reza por mim. E quando me preocupo comigo, parece que sou tomado pela culpa do amor próprio e da “autocompaixão”. É como se eu não pudesse me perdoar, e o amor próprio fosse algo desprezível e indigno não cabível numa alma forte como se fosse a minha.

Mas sou o contrário exato do que escrevo. Sinto que sou a miséria que sustenta o equívoco e o bobo que só simula a vida na verdade sóbria. Nada mais.

Mas isso é sofrimento voluntário de alguém que tenta não mais estar sentenciado ao sistema.

Errar seria esperar Deus se pronunciar na revelação de minha verdade individual.

Sou obreiro do meu caminho e senhor de minha vontade e sua respectiva representação.

Deixo Deus fora disso, porque no fundo creio que tal pensamento me salva…

Logo, testemunho: chega de loucura, chega de martírio. Já que ainda não morri, eu quero é viver.

Certo??? Claro???

Pauta número tal da ata tal desta madrugada aberta…

Té.





Saca?

Pensar em prosseguir é difícil tanto quanto o sufiente a desistir de pensar em qualquer coisa.

Mas tão somente (devido então) aos que encontram abrigo naquilo que minha (nossa) experiência preconiza e conserva: continuemos! (Pois…)

Exemplo do que deu certo e/ou não no mecanismo da moral minha que esteve presente em teu tempo (claramente pela contemporaneidade). E…

Diante da liberdade de convicções… Fazer o quê? Andar tranquilo e quieto enquanto se nos destruímos… ; ou falar por aviso prévio àqueles que estão ou não quase na hora de escutar?

Talvez reste simplesmente “dizer o dizer porque se deve” aos que entendem; e simultaneamente por causa e consequencia aos que também por agora não (não entendem!).

Mas por quê??? Porque todos vão lembrar!

(…) Saca?