terça-feira, 21 de maio de 2013

Então...


Enquanto viajavam de ônibus, a velhinha polonesa olhava o rapaz sentado ao seu lado. Em um dado momento, perguntou: “Você é polonês?” O rapaz disse que não. Alguns minutos depois, ela tornou a insis­tir: “Você deve ser polonês”. O rapaz respondeu: “sou sueco”. Mais alguns minutos e a velhinha voltou à carga: “Não precisa esconder: você é polonês”. Querendo colocar um fim à conversa, o rapaz concordou: “Está bem: sou polonês”.
Foi então a vez da velhinha balançar a cabeça, com ar triste: “não parece”.
Diz o jesuíta Anthony Mello sobre esta fábula: primeiro tiramos as nossas conclusões, depois forçamos a barra, até que elas se adaptem a nossa realidade.

Sempre é possível fazer alguma coisa


Todo mundo conhece uma velha expressão popular: “se arrependimento matasse…”
Acontece que arrependimento mata, se não procurarmos consertar o mal que fizemos. Ninguém pode se arrepender, e pronto. É preciso fazer alguma coisa, ou o remorso vai corroer nossas vidas. Só o desejo de agir justifica o pensamento sobre uma ação já executada.
Sempre é possível pedir perdão, reparar um mal, recuperar algo que destruímos – mesmo quando a morte já se colocou entre nós e a pessoa a quem causamos mal. Neste caso, oramos pedindo que nos desculpe, e procuramos fazer um bem desinteressado a outro, oferecendo a tarefa em intenção de sua alma.
Sempre é possível fazer alguma coisa.