Enquanto viajavam de ônibus, a velhinha polonesa olhava o rapaz sentado ao seu lado. Em um dado momento, perguntou: “Você é polonês?” O rapaz disse que não. Alguns minutos depois, ela tornou a insistir: “Você deve ser polonês”. O rapaz respondeu: “sou sueco”. Mais alguns minutos e a velhinha voltou à carga: “Não precisa esconder: você é polonês”. Querendo colocar um fim à conversa, o rapaz concordou: “Está bem: sou polonês”.
Foi então a vez da velhinha balançar a cabeça, com ar triste: “não parece”.
Diz o jesuíta Anthony Mello sobre esta fábula: primeiro tiramos as nossas conclusões, depois forçamos a barra, até que elas se adaptem a nossa realidade.