segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Dedim de prosa - Parte 05


Anualmente acontece a Conferência Internacional dos Líderes dos Principados Terrestres, também conhecido como G7.

Zóio, o Herói Esotérico do Brasil, estava preocupado... Provavelmente iria a julgamento pelo mal uso dos poderes.

Ao enxergar o coração das pessoas, não sabia que isso não implicava mudar os karmas das mesmas... - Zóio entendeu o karma como sendo uma trama existencial específica da evolução de uma alma, tendo relações diretas com suas diversas encarnações e mundos paralelos. Vulgarmente: a tal da predestinação.

Zóio entendeu a dor das pessoas... E quis ajudá-las, mudando seus destinos. As consequências não foram tão boas quanto as intenções...

O jagunço cangaceiro fora assassinado com uma chave de roda de trator. Seu assassino, movido por fortes emoções de ciúme, assim o fez.

Algumas prostitutas, que Zóio resolveu retirar “da vida”, voltaram à “vida” porque gostavam. As que não, caíram nas armadilhas de seus vazios existenciais.

Zóio começou entender que a prova maior do amor de Deus era não nos escutar. Todo mundo ia ter que ganhar na loteria, a morte sumiria...

Zóio muito deprimido, sabendo que deveria angariar almas para o inferno, percebeu que assim o fez supostamente tentando salvá-las.

Zóio, muito triste, acendeu um baseado e voou para São Tomé das Letras, sede da última Conferência antes de 2012... Chegando lá, resolveu chutar o balde. Pousou no meio da galera toda muito louca e... Ninguém deu bola.

No alto da pirâmide, Zóio, que recebeu esse apelido devido ao fato dos seus olhos serem a “janela da alma”, chorou.

Mas aí sentiu uma presença ímpar ao seu lado. Um sujeito com um violão começou tocar uma canção cujo refrão era “ O meu egoísmo é tão egoísta que o auge do meu egoísmo é querer ajudar...”.

Zóio espantou-se... Tratava-se nada mais nada menos que o próprio Raul Seixas.

_ Como assim?

_ Como assim como assim o quê, Zóio, meu brow? Estava eu ali sentado na lua declamando uns versos para Lilith quando eu escutei tu chorando... Sabe essa capa, essas asas e esses teus óculos? Foram meus...

_ “Porque quando eu jurei meu amor eu traí a mim mesmo, hoje eu sei, que ninguém nesse mundo é feliz tendo amado uma vez...” Essas inscrições na capa então foram suas?

_ É, cara, uma vez tive uma inspiração alucinada, mas aí não tinha papel, aí anotei na capa mesmo. Esqueci de limpar antes de devolver...
_ Então Raul Seixas foi o primeiro Herói Esotérico do Brasil!

_ Eu e meu amigo Paulo, mas ele vendeu a alma à Academia Brasileira de Letras e foi expulso da galera esotérica.
_ Já é, estou ligado. Mas e aí Raul... O que fazer?

_ Bicho, é o seguinte. Tu era churrasqueiro, certo? Então vamos dar um passeio nessas tuas asas de segunda mão, acender a fornalha e fazer o churrasco de pré-carnaval da galera dos Principados e Potestades. Aproveita e me dá um 2 aí...

Assim, Raul Seixas montou nos ombros de Zóio com seu violão, e decolaram cantarolando pelo céu de São Tomé das Letras... Até que pousaram na Pedra do Amendoim e adentraram pela gruta para atingir a dimensão da festa... É, só vendo para crer.

CONTINUA.


terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Dedim de prosa - Parte 04 (continuação da publicação do dia 16/02/2011)


Zóio, nosso herói esotérico teve um surto nacionalista ao modo de Policarpo Quaresma e Macunaíma, e resolveu reescrever a estória conforme o regimento governamental ainda atuante no Brasil, no estilo de “O Bem Amado” do Dias Gomes.

Isso resultou no retorno semântico do “Brazil” ao Brasil com “s”. Dessa forma, a todos que se sentiram incomodados, está resolvido o problema.

Assim, Zóio, o Herói Esotérico do Brasil, saiu voando com suas asas de segunda mão, em posse de seu novo equipamento de ampliação da visão tentando enxergar seu próprio coração.

Eram óculos escuros, e Zóio resolveu dar um passeio no deserto mais próximo, o sertão do Brasil.

Durante sua retirada de 39 dias no deserto, não fez jejum. Pousou em vários bares de copos sujos e degustou todos tipos de cachaça que encontrou. Mas na hora que achou uma cervejinha chamada Brahma (que também “desce redondo”), o “bip” invisível de seus óculos mágicos disparou.

Acontece que apareceu no boteco um sujeito com cara de mal querendo um metro de pinga. Mas tinha que ser um metro de pinga. Esse sujeito sacou um facão da bainha e fez um risco no balcão... E Zóio só de zóio...

Depois da pinga colocada, o sujeito com cara de mal maniado com a ideia de jagunço pediu um canudinho e começou a chorar bebendo tristemente seu metro de pinga...

Zóio ficou com pena do jagunço cangaceiro meio afeminado e foi conversar um pouquinho com o rapaz.

Havia uma fresta no pau-a-pique por onde penetrava um raio luminoso que, rodeado pela sombra, formava um cone onde a poeira se destacava em partículas quase microscópicas.

O jagunço começou explicar que tinha sido criado pela finada avó Damiana, e que o figurino foi a única herança que lhe sobrou de toda sua miséria. Na tentativa de minimizar a culpa e virar homem de verdade (como sua avó sempre lhe sugeria), resolveu sair matando moscas no sertão, e tomando umas pingas pra tomar coragem de fazer esse grande mal.

Zóio, tomado de súbito despertar da consciência, tendo seu chacra coronário iluminado pela pouca luz que rasgava as sombras do bar de pau-a-pique e enxergando o coração meio rosa do jagunço pingaiada, começou sua retórica acerca do universo.

_ Tá vendo essa cerveja?

_ Claro, não sou cego, seu vesgo!

_ Olha como fala: afinal eu sou o Zóio, o Herói Esotérico do Brasil.

_Que que tem essa cerveja?

_ Então, ela se chama Brahma.

_ E...

_ Brahma é o Deus esotérico que representa o potencial da força criadora ativa no universo.

_ Sei... Então quem bebe cerveja bebe também a força criadora do universo?

_ Uai, de certa maneira, e se não dirigir bêbado, acho que sim... Pergunta difícil, sô...

_ Mas de que isso me interessa? Olha o facão!

_ Vou te contar uma história... Brahma é representado com quatro cabeças, mas originalmente, era representado com cinco. De acordo com os mitos, ele possuía apenas uma cabeça. Depois de cortar uma parte do seu próprio corpo, Brahma criou dela uma mulher, chamada Satrupa, também conhecida como Sarasvati. Quando Brahma viu sua criação, ele logo se apaixonou por ela, e já não conseguia tirar os olhos da beleza de Satrupa. Naturalmente, Satrupa ficou envergonhada e tentava se esquivar dos olhares de Brahma movendo-se para todos os lados. Para poder vê-la onde quer que fosse, Brahma criou mais três cabeças, uma à esquerda, outra à direita e outra logo atrás da original (não é a cerveja Original não...). Então Satrupa voou até o alto do céu, fazendo com que Brahma criasse uma quinta cabeça olhando para cima, e foi assim que Brahma veio a ter cinco cabeças. Da união de Brahma e Satrupa, nasceu Suayambhuva Manu, o pai de todos os humanos.

_ Nossa que história linda! Mas o que eu tenho com isso, seu zaroio?

_ O Sol não escolhe quem iluminar. Ele busca a beleza da criação em todos os lugares, dispersa sua luz para todos, não havendo, pois, para ele, nenhuma diferença entre todos os seres vivos que buscam sua essência. Para esse Sol que nos dá a vida, sendo esse Sol nada mais na menos que o coração de um grande anjo, todos são iguais, e o egoísmo é o sentimento de existir. Siga seu caminho conforme seu coração, e pare de matar moscas para parecer macho...

_ Sério, mas como pode ver que o Sol é um anjo?

_ Por causa desses óculos especiais que o irmão dele me deu.

_ E por que usa essa capa preta?

_ Pra esconder minhas asas... Mas mudando de assunto, por que não tira essa roupa de cangaceiro e liberte as asas da sua imaginação?

_ SIM!

E assim, o jagunço afeminado atirou para o alto suas tralhas de miséria de vontade e representação e, como não havia rosas, saiu beijando os cactos, porque o que importa na moral da história são os espinhos (embora nas rosas sejam acúleos, anexos epidérmicos).

Depois da missão cumprida, Zóio pediu mais uma cerveja Brahma “saidera”, e fez um um brinde ao coração Sol que a todos ilumina...

As aventuras de Zóio, o Herói Esotérico do Brasil com “s” continuam...

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Segunda-Feira


Fazer, realizar e ser. Não encontrar... SER encontrado. Desmascarar o destino entusiasmado achando que haveria algo melhor do que sabia... Mas não havia.
A coisa era o que tinha que ser. As pessoas fizeram o que tinham de fazer... E para mim nada mudou, a não ser a realização do silêncio que só não silencia meus pensamentos.
Atitudes coerentes? Não...
Reitero: na vida é melhor viver sozinho.
Acho que se não houver o choro de ninguém na hora de minha morte ficará mais fácil de ir sem olhar para trás...
Por isso, serei o último.
Permanecerei apenas para reconfortar com mentiras boas de acreditar a dor daqueles que perderam o corpo... Embora a vida já houvesse se esvaído há muito.
Sim... Triste.


quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Dedim de prosa - Parte 03 (continuação da publicação do dia 11/02/2011)


Zóio, o Herói Esotérico do Brazil, teve graves problemas com o pessoal da saúde. Das faculdades ao trabalho em campo, uma “drogaiada” danada... Acidentou-se depois de cheirar umas carreiras com estudantes de medicina e entrou numa briga feia de faca com uns guinomos que apareceram depois da maconhada no interodonto. Acabou indo parar num pronto socorro ortopédico de um hospital universitário, em que o Dr. estava virado há 3 dias de plantão e acabou invertendo a posição das asas do Zóio na hora de recolocá-las.

Zóio convocou uma reunião de urgência com o patrão. Acendeu lá umas velas pretas, pendurou uma galinha de cabeça pra baixo, comprou um litro de sangue de bode sugado por morcegos da Escócia Antiga e ia matar uma criancinha também... Mas aí surgiu o patrão dizendo que não precisava nada daquelas palhaçadas. Disse estar dentro do Zóio assim como o patrão do patrão do Zóio também estava. Disse que esse rituais só dissimulam tão pequena e ridícula é a imaginação humana quanto ao bem e o mal. Mas enfim... depois da “carcada” que o Zóio tomou...

_ Uai, você não era chifrudo? Tá bonitinho hoje parecendo um arcanjo... kkkkkkkk
_ Imaginei que o assunto fosse importante, Zóio. Tenho mais o que fazer... Embora tenha quase todo tempo do mundo.
_ Como assim quase todo tempo?
_ Não tenho o tempo anterior a mim. Mas diga logo, como anda nosso projeto?
_ Primeiro gostaria de um aumento por insalubridade. Segundo: essa galera vai ter toda que ir para o inferno... Se o pessoal da saúde está assim, imagina os assistidos... O que vai me desanimar é ter que carregar um por um...
_ Zóio Zaroio Zambeta... Ainda não o enviei para as faculdades de direito, tribunais e delegacias... Então não reclame!
Está na hora das pessoas entenderem porque você é um herói esotérico. Ficar anunciando fim do mundo nos vagões dos trens não sustentará mais o seu título... Você precisará, antes de julgar as pessoas, enxergar seus corações, e o mistério da vida que sustenta tudo...
_ Mas patrão, eu sou vesgo, não enxergo...
_ Exatamente por isso você me viu caindo em chamas e veio ao meu socorro.

O patrão do Zóio deixou um par de óculos com as seguintes instruções: Lentes para enxergar o coração das pessoas. O manual está dentro do seu próprio coração. Comece por ele.

Continua.

www.racionalismoespiritual.blogspot.com

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

E qual a "moral" da história?


Fui ensinar aquela mesma afilhadinha a nadar sem aquelas boinhas coloridas... sabe?

“_ Vem, pode pular, eu protejo você!”
_ Mas e se eu pular e você não me pegar?
_ Aí você vai afogar, uai”
_ É engraçado você falando uai... - e pulou.

Prossegui...

“ _ Agora vamos imaginar como os peixinhos nadam para raciocinarmos e você vai copiar...
_ Mas eu não sou um peixinho, Fal, eu vou afogar!
_ Mas é só uma maneira de explicar, você é uma menininha.
_ Mas então por que me ensinar nadar como algo que não sou?
_ Por que devemos aprender com a natureza maneiras de sobrevivermos e nos comportarmos....
_ Mas como você vai me explicar como fazer o que a coisa é a partir do que não sou?
_ É uma historinha...
_ Mas historinhas não são de verdade, e se eu me afogar?
_ Historinhas são metáforas, meu bem.
_ Metáforas? Mas esse não é o nome da sua banda de rock?”

Exausto desisti e instalei novamente as boinhas coloridas e ela nadou melhor, não por nadar de verdade, mas pela segurança que o mundo colorido às vezes trás...

E foi verdade, a levadinha tem só 3 anos.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Significado da palavra anfitrião (Ai...)

Meus pares, eu achava que sabia tudo ... e eu que me achava um bom anfitrião ... daqui pra frente vai mudar !!! ... por isso que eu desconfiava ... pessoal daqui pra frente vamos ser grossos ... nada de anfitrião !!!

Na mitologia grega, Anfitrião era marido de Alcmena, a mãe de Hércules.

Enquanto Anfitrião estava na guerra de Tebas, Zeus tomou a sua forma para
deitar-se com Alcmena, e Hermes tomou a forma de seu escravo, Sósia, para
montar guarda no portão.
Com a gravidez de Alcmena, uma grande confusão foi criada, pois
evidentemente, Anfitrião duvidou da fidelidade da esposa.
No fim, tudo foi esclarecido por Zeus e Anfitrião ficou contente por ser
marido de uma mulher escolhida do deus.
Daquela noite de amor nasceu o semideus Hércules.
A partir daí, o termo anfitrião passou a ter o sentido de "aquele que recebe
em casa".
Portanto, ANFITRIÃO é sinônimo de CORNO MANSO e FELIZ!
RESUMINDO: QUANDO DISSEREM QUE VOCÊ É UM BOM ANFITRIÃO FIQUE DE ORELHA EM
PÉ.*
*Cultura demais é uma droga!!!** *

abs.
Pericles Gallo.´.

Os marcos do meu próximo

Para ler mesmo !!! ..................
Um Abraço a todos !!!

OS MARCOS DO MEU PRÓXIMO

indiferença 2
“ Não removas os antigos limites que teus pais fizeram.”  Pv 22:28

Nesses tempos modernos muito se têm perdidos os verdadeiros valores que estreita as relações humanas. O homem tem regredido nos valores sociais, morais, e no respeito para com seu semelhante, não obstante o avanço tecnológico.

Hoje, pouco se vê o respeito, a cortesia, e o amor nas pessoas. Você tira o exemplo em um aniversário, quando se serve a mesa americana; ao mandar servir, acontecem os atropelamentos, as colisões entre as pessoas e nem um pedido de desculpas; a gula parece que soa maior que o princípio de educação.

Sem falar no desejo que muitos têm de levar vantagens em tudo para com seu próximo: a mulher do próximo, o marido, o empregado, o emprego, a função; os bens; no negócio, e até de igreja. Alguns até cobiçam irmãos de outras igrejas, por razões e motivações que só Deus sabe.Com efeito: Não adulterarás, não matarás, não furtarás, não darás falso testemunho, não cobiçarás; e se há algum outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo”. RM 13:9

De fato a doença do individualismo e egoísmo exacerbado é em conseqüências das fragmentações desses valores perdidos. As relações com meu próximo demonstrarão se de fato eu creio em Deus. “Se alguém diz: Eu amo a Deus, e odeia a seu irmão, é mentiroso. Pois quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu? E dele temos este mandamento: que quem ama a Deus, ame também a seu irmão.”  I João 4:20,21

Marcos:” Fronteira, limite. Podia ser uma estaca, uma pedra ou uma pilha de pedras, ou, então, alguma forma de monumento.

A terra de Canaã foi dividida entre as tribos de Israel, e foram postos marcos que assinalavam esses territórios divididos. As demais, famílias individuais tinham seus terrenos, que também eram demarcados (Núm 27:1-11; cap. 26). Visto que a herança da família tinha tão grande importância em Israel, a terra simbolizava provisão, independência e dignidade. E podemos entender por que a remoção de tais marcos era considerada uma ofensa séria.

Quem É O Meu Próximo

Família: Mãe, pai, irmãos, esposa (o), filhos, enteados. Parentes: Tios, avós, primos. Namorados, noivos, vizinhos, amigos, colegas, conhecidos, transeuntes, que todo o dia nos encontramos: nas padarias, supermercados, tabernas, comércios, feiras, bancos. É aquele que vive ao meu lado.

Governador, prefeito, deputados, vereadores. O marginal, a prostituta; o mendigo, o velho; o aleijado; o menor abandonado.

Respeitar Os Limites Do Próximo

Sua personalidade; Seu Temperamento; caráter, limitações. Sua Família: (Esposa, esposo, filhos, parentes) Casa, quarto, cozinha, criação de filhos, relacionamento de casais, administração financeira.

“ Não ponhas muito os pés na casa do teu próximo; para que se não enfade de ti, e passe a te odiar.” PV 25:17 “Assim ficará o que entrar à mulher do seu próximo; não será inocente todo aquele que a tocar.”  PV 6:29

Seus credos, religião, incredulidade. Ideologias e Filosofias. Dons, Ministérios e Aptidões.

Suas particularidades: Correspondências, telefonemas, conversas (com licença). “ Maldito aquele que remover os limites do seu próximo. E todo o povo dirá: Amém.”Dt 27:17

Desejos e gostos: (comida, pessoas, beleza, roupas). Trabalho e emprego. (obrigações e particularidades).

Porque devemos respeitar amar  o  próximo com toda as suas diferências e complexidades? Porque É imagem de Deus. É meu irmão e companheiro de jornada. É meu contemporâneo: Vive na mesma época que eu. É meu conterrâneo: Vive na mesma cidade que eu. Têm defeitos, falhas, fraquezas e pecados como eu. Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus”. MT 5:43 -44

Conservando Os Marcos Antigos

No respeito. Sim senhora, não senhor, a senhorita poderia… Irmã, irmão… (não se meter aonde não é chamado) Na cortesia. É servido, pode entrar, vamos sentar, um minuto, por favor; a senhora primeiro.

Na educação. Muito obrigado, com licença, posso entrar. Na valorização. Você está ótimo; muito bom, gostei; vc só tem muito a crescer com isso. Parabéns. No afeto. Abraçar, tocar, apertar a mão. No fazer o bem e nunca o mal. “Aquele que murmura do seu próximo às escondidas, eu o destruirei; aquele que tem olhar altivo e coração soberbo, não suportarei”. SL 101:5

As relações com meu próximo demonstrarão se de fato eu creio em Deus. Os cristãos fazem grande diferença no mundo, são eles que resgatam os verdadeiros valores que norteiam as relações humanas de respeito, valorização, cortesia e amor.

Precisamos conservar os marcos antigos, que nossos pais nos deixaram. O mundo só conhecerá os verdadeiros cristãos pelo amor que demonstram. “Porque toda a lei se cumpre numa só palavra, nesta: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.” GL 5:14

Se aquele que diz professar uma fé cristã,  não respeita os marcos nem de  irmãos  que caminham ao seu lado;  respeitará, porventura, àqueles que não estão tão próximo assim?

Pr Francisco Nascimento

Fonte:


Pericles Gallo.´.

Hermes Trismegisto


Algumas figuras enigmáticas, tais como  Melquisedec, Apolônio de Tiana, Salomão, Thot, Hermes Trismegisto,  Zaratrusta,  Lao Tsé,  Confúcio e tantos que são normalmente citadas em muitas obras místicas, e mesmo históricas, merecem comentários que tornem mais claros determinados aspectos que podem levar à confusões.  Normalmente são figuras de altíssima relevância. Todos eles foram proeminentes vultos que deram rumos ao desenvolvimento da humanidade especialmente no que diz respeito ao lado espiritual. Uma das grandes confusões de identidade que existe diz respeito a Thot que é praticamente aceito como Hermes Trismegisto, é quando na verdade se tratam de dois distintos seres. Especialmente no Ocidente as qualidades de Thot são atribuídas a Hermes, isto porque a literatura esotérica refere-se a Hermes e a Thot como sendo uma mesma pessoa, Hermes para os gregos e Thothpara os egípcios, mas, na verdade foram seres totalmente diversos. O que acontece é que os gregos ao chegarem ao Egito se deram conta de qualidades atribuídas a Thot que em muitos aspectos apresentavam semelhanças com aquelas atribuídas a Hermes.
            Tendo como objetivo mostrar que Hermes e Thot foram entidades diferentes vamos estuda-los separadamente para que se possa comparar as qualidades recíprocas e se chegar à conclusão de que não se tratam de uma mesma pessoa como são considerados normalmente. Na verdade tratam-se de entidades distintas, Hermes um dos deuses da Mitologia Grega e Thot do Antigo Egito.
            O nome de Hermes chegou até os nossos dias através dos escritos gregos dos hieróglifos egípcios, mas sendo estes mais recentes, pois que os mais antigos não falam de Hermes, mas apenas de Thot.
De inicio vamos falar de Hermes tal como consta na Mitologia Grega e depois estabelecer uma comparação com Thot tal como citado em papiros egípcios antigos, desde que em papiros mais recentes já se nota a existência de uma confusão de identidade entre Thot e Hermes.
Quando os gregos chegaram ao Egito tomaram conhecimento da existência de um ser excepcional - Thot - considerado um deus, o pai de todos os conhecimentos que serviram como base para o estabelecimento do gigantesco desenvolvimento daquela civilização, e constatando que muitas das capacidades atribuídas a Thot era similares àquelas que na Grécia eram imputados a Hermes. Por isto os gregos acabaram considerando os dois como se tratando de um mesmo deus, mas evidentemente trata-se de seres totalmente diferentes.
De inicio pode-se por em jogo a existência de Hermes, desde que as referências sobre ele fazem parte da mitologia, e como tal pode não ser mais que um simples mito. Enquanto isto, para os antigos egípcios, Thot realmente viveu no Egito, e antes já vivera na Atlântida com o nome de Ken ou Kan onde era considerado um Mestre. De igual modo também na Lemúria o que lhe confere o título de Trismegisto – três vezes mestre. Embora os antigos egípcios o considerassem como um escriba, e como um deus que vivera no Egito, ainda assim ele é tido por muitos historiadores como sendo um ser igualmente mítico.
Integrante do Olimpo, Hermes era filho de Zeus e Maia. Diz o mito que ele nasceu numa caverna e que bem cedo revelou uma precocidade extraordinária, pois mesmo no dia do seu nascimento Maia o deixou sozinho enrolado nos cueiros e ante a admiração de todos Hermes pulou do berço, passou por dentro do buraco da fechadura, e foi em busca de aventuras.
Dentre as aventuras de Hermes a mais citada é uma referente ao roubo de parte do rebanho de Apolo. Após roubar o gado, Hermes usou da astúcia de amarrar ramos folhudos na cauda dos animais para que se apagassem os seus próprios rastros e assim não fosse descoberto o paradeiro deles. Em seguida sacrificou dois bois em oferendas aos doze deuses doOlimpo. O restante do gado ele escondeu numa caverna. Esta trapaça foi vista por Batos, do qual Hermes tentou comprar o silêncio.
           Quando Apolo se deu conta da falta do seu gado, foi à procura do mesmo por todos os lados, sem descobrir nada. Já sem esperanças ofereceu uma recompensa para quem descobrisse o ladrão. Um grupo de sátiros passando pela Arcádia ouviu o mugido dos bois e uma música agradável que saía de uma caverna. Foi então que a ninfa Cilene lhes disse que ali estava a criança mais inteligente que já havia nascido e que ela o estava amamentando.
            A música ouvida pelos sátiros era tocada por Hermes que usara o casco de uma tartaruga e tripas de vaca fabricando um instrumento musical, com o qual fez dormir sua própria mãe. Onde conseguiu essas tripas de vaca, perguntaram os sátiros? Eles logo perceberam o que havia acontecido em decorrência do amontoado de peles de gado diante da entrada da caverna. Foi um roubo, disseram os sátiros, mas como uma criança tão pequena pode roubar?
Assim Apolo tomou conhecimento de que o seu gado havia sido roubado pela criança e por isto a levou para o Olimpo com o produto do roubo. Zeus relutou em acreditar que o seu filho tão pequeno fosse o ladrão e não queria admitir a falta, mas Hermes confessou o roubo e disse: Pois bem, leve os seus bois, só me utilizei de dois para sacrificar aos doze deuses. Como doze, retrucou Apolo? Até aquele momento Apolo não sabia que tinha um irmão. Quem será o décimo segundo? Sou eu, disse Hermes, e como estava com fome comi a parte que me correspondia e queimei o restante.
            Regressaram os dois deuses e Hermes deu as boas vindas a sua mãe e lhe entregou algo que guardava enrolado numa pele. Que escondes aí, perguntou Apolo? Veja o que é, e retirou a lira que inventara, e começou a tocar uma doce melodia. Com seu canto Hermes agradou a Apolo além de enchê-lo de elogios, o deus ficou comovido e perdoou a ofensa do irmão. Hermes tocou seu instrumento e cantou tão docemente que Apolo ficou extasiado. “Ah, patife, disse Apolo, me dê a lira e em troca te dou os bois”. A seguir Hermes cortou um bambu e fez uma flauta. Apolo ficou extasiado com o tom e a melodia e voltou a dizer: “Malvado, te darei o meu cajado de ouro, com o qual governo os meus bois e desde já te permito ser o guardião de todos os rebanhos. Isto não, respondeu Hermes, minha flauta vale muito mais do que o teu cajado. Faremos um trato, te dou a flauta e me ensinas a fazer adivinhações. – Eu não posso te conceder esta arte, mas tu podes ir até a presença das minhas amas no Parnaso e elas te ensinarão a adivinhar através dos seixos. Ficaram de acordo e foram novamente ao Olimpo, expuseram tudo a Zeus e o deus disse a Hermes que dali por diante ele deveria respeitar a propriedade alheia e não deveria mais mentir”.
            Diante da astúcia e frivolidade do novo vassalo Zeus lhe ofereceu uma nova função no Olimpo. Faça de mim um mensageiro divino e prometo não tocar no alheio e não mentir. Deves, porém, dar-me o exemplo fazendo mais. É pedir muito, disse Zeus, porém eu te darei tudo; serás o mensageiro dos deuses, presidirás os tratados tanto públicos, quanto privados, fomentarás o comércio, protegerás as estradas contra os ladrões e serás o amparo dos viajantes do mundo todo.  Como símbolo destas funções lhe deu um bastão com fitas para que todos o respeitassem, um chapéu de abas largas para defender-se da chuva e uma sandália com asas para voar mais que o vento.
            Foi assim que Hermes ingressou na família divina e os deuses o ensinaram o modo de obter o fogo atritando a madeira.  Segundo a Mitologia Grega Hermes inventou o pugilato, os jogos esportivos e ajudou a Zeus a combater os gigantes. Sua personalidade passou a tutelar a eloqüência, necessária na arte de comercializar. A desenvoltura com que realizava suas atividades o fez modelo ideal da juventude.
            Como Thot praticara no Egito todas as artes, os gregos acreditaram que Thot e Hermes eram uma mesma pessoa, mas na verdade nada tem a ver um com o outro. O mesmo aconteceu com relação aos romanos que associaram Hermes a deus Mercúrio, representado como um jovem nu ou vestido com uma túnica curta, calça sandálias aladas e segurando uma bolsa, símbolo dos lucros.
Só sugestão depois falaríamos de: Só para esclarecer um pouco sobre os assuntos ocultos, em que algumas pessoas tendem a esconder de qualquer maneira, deixando as outras pessoas na ignorância...
Apolônio de Tiana
Celtas
Druidas
Atlântida
Thoth
Lao Tsé
Vyâsa
Merlin
Melchisedec
Santo Graal

Pericles Gallo

Esclarecendo aos leitores

Temos, pois, um Irmão que divaga na psicologia das profundezas e se propõe a exaltar o pretensioso conteúdo filosófico e espiritual de nosso blog. O nome dele é Péricles Gallo, e não se trata de pseudônimo meu, ele é ele mesmo; e se nos fala, escreve por si.

Divirtam-se e chorem conosco.

Atenciosamente,

                        Fabrício

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Comendo melancia...

Criança faz cada coisa né... Cheguei na casa de uma afilhada minha e estava ela lá, cavucando com raiva uma melancia e tirando todas sementes...

Perguntei o que havia acontecido...

"_ Não quero ter irmãos, não quero!"
 _ Mas como assim, o que tem isso a ver...?
 _ Perguntei pra minha mãe como ela me fez!
 _ E...
 _ Ela disse que tinha comido caroço de melancia!"

 BUÁ! 

Dedim de prosa - 02 (continuação do texto do dia 10 de janeiro)

Nosso amigo Zóio, o Herói Esotérico do Brazil, precisou intercambiar o "s" pelo "z" pra acompanhar o estilo policial esotérico da América do Norte (porque afinal seu patrão é de lá).

Zóio ficou todo se achando com sua capa de invisibilidade e um par de asas pra se locomover mais rápido e não precisar do passe de ônibus... O patrão achou caro. O problema foi um dia que o Zóio resolveu dar uma "avoada" panorâmica com umas pingas nas idéias pra fazer graça pras fadinhas dos dentes decíduos... Quase perdeu o brevê da Associação Internacional dos Principados e Potestades.

Mas a missão do Zóio foi interessante. Ele foi incumbido de angariar umas almas (para preencher vagas de saúde pública no inferno) de profissionais que andam fazendo bobagem por aí...

A primeira classe foi a dos Cirurgiões-Dentistas. Zóio escolheu ao acaso um mineiro desses que empesteiam todos cantos de consultórios odontológicos.

Zóio secretamente ficou vendo o dentistinha atender um senhor todo sujo de graxa chegando muito sem graça no consultório elegante com uma dor de dente daquelas alucinantes.

O dentista surpreendemente atendeu aquele senhor como magnata... e depois da dor passada, o mecânico muito aliviado agradeceu e perguntou o honorário...

O dentista disse...esse serviço não tem preço. O senhor não se lembra de mim?

O mecânico muito simples disse que não...

O dentista comentou: lembra uma vez que parei com um carrão na sua mecânica, o sr. orçou o trabalho necessário e pela simplicidade de suas intalações não fiz o serviço? Acabou que mandei numa loja autorizada bem chique... mas fiquei preocupado que nenhum deles falou do mesmo problema que o senhor.

Acontece que fiquei cautelozo e mesmo com a revisão feita fui mais precavido, correndo menos. Naquele dia sofri um acidente, e se não fosse o alerta do senhor, teríamos morrido cinco pessoas no carro.

Então meu muito obrigado. Vá na paz...

O mecânico, que já deve ter salvado mais vidas que dores de dente tiradas pelo dentista, pagou discretamente o honorário na saída.

Zóio ficou de zóios arregalados... E disse, eita dentista bonzinho sô.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Momento de autogenia espiritual do auspicioso Irmão Péricles

PRECE DE IRMÂO

Oh! Supremo Arquiteto do Universo.

Faça que minhas decisões, meus dias, meus pensamentos, sejam os exatos reflexos dos seus ensinamentos. E eu possa, assim, caminhar com integridade... Quando fizer algo em favor dos outros, que meu nome seja simplesmente, como os demais citado. Sendo em tempo algum, jamais exaltado, pois, apenas estarei cumprindo minha obrigação de um verdadeiro Irmão.

 
Supremo Arquiteto do Universo.

Fazei com que eu não me sinta inebriado por nada, que minhas palavras brotem do fundo do meu coração e não sejam, simples arranjos de letras fabricados em meu cérebro e transmitidos, apenas para causar comoção!!!



Não permita que meu ego aprenda a conjugar somente a primeira pessoa do singular. Incute em meu ser, o sentido do “nós”!!!

E que muitas ações sejam corretas e se difundam, brandamente. Por intermédio da minha voz. Se um dia detiver o poder em minha vida profana, que seja ele manso, digno, algo que não se ufana, posto que é efêmero!



Que eu não imponha regras quando ajudar a um irmão, pois deverei fazê-lo com carinho, desprendimento, empolgação, não permita que eu não aprenda a julgar...

Ensina-me a perdoar, a não guardar ódio em meu coração, pois se assim não for, serei apenas mais um na multidão.

Sentimentos como a pedra cúbica e a vaidade, afaste-os do meu caminho, pois, caso contrário é certo que um dia estarei sozinho.

E assim, quando limite máximo me for imposto, que a serenidade esteja presente em meu rosto, que a alegria do dever cumprido esteja presente.



Aí então, os amigos haverão de lembrar que pela repetição dos meus atos, colecionei e emoldurei todos os fatos, se não fiz melhor, ao menos tentei. Não importa que eu seja aprendiz, companheiro, mestre ou venerável, devo trazer o rosto sempre afável, pois esta é a verdadeira razão...

Gestos, sinais, simbologias, para dar sentido às nossas vidas, muitas vezes, vazias. É por isso que nos reunimos...



Para tratarmos de assuntos que elevam o espírito, para polirmos nossas pedras brutas, para vivermos em paz, para vencermos nossas lutas...

Combater o despotismo, a tirania, os vícios humanos, referimo-nos aos de fora como profanos, e muitas vezes, cometemos as mesmas e velhas falhas!!!

Supremo Arquiteto, obrigado pela oportunidade que eu tive, obrigado pelos irmãos que ganhei, e, especialmente, por esta vida que passei!!!

Se outra oportunidade me fosse dada, se outra vida pudesse ser vivida, se tivesse opção de escolher, seria eu novamente um Construtor do caminho e da boa conduta, onde se aplicam normas de consciência e retidão, e, assim, teria eu novamente a chance de poder dizer que fui um verdadeiro Irmão!!!

Abraço

Pericles Gallo