quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Prosseguindo


II
O próximo capítulo é uma ficcção espírita baseada no livro “Trasntornos de Personalidade” de  Mario Rodrigues lozã Neto e Táki Athanássios Cordás – . Não há responsabilidade nenhuma dos autores sobres os conceitos espirituais de personagens doentes que potencialmente apareçam como  causa de reflexão no capítulo.

Vou citar a autoridade de uma amizade porque uma amizade verdadeira dá autoridade. A amizade é como uma melodia musical em cuja verticalização harmônica a partir de alguns modos otimizados permite explorar inclusive suas inversões e mesmo assim tudo permance esteticamente belo, porque no raciocínio desta equação multiplicar-se pelo inverso é necessária e matematicamente tornar-se 1 e obviamente quase que chegar a uma conclusão... Ou vagar eternamente no ritmo do cosmos e sorrir ao perceber que precisamos uns dos outros nas eternas novas combinações da harmonia da Vida orquestrada por Deus através dos homens pelas infinitas composições existentes e daquelas que ainda vão existir…
Entretanto, os conceitos de “amizade” e as “amizades propriamente ditas já fundamentadas” sempre têm como ornamentos de estilização e identificação de pertencimento social nos seus inconscientes coletivos alguns estilos musicais que fazem a trilhas sonoras de suas tribos.
Dessa forma, empiricamente observo que composições musicais surgem tão espontaneamente  e “descompostas”  quanto a espontaneidade das reuniões de  “amigos” sob suas tribais trilhas sonoras.
Hammed explica que ser espontêno é não ter medo de ser expressar. Minha mãe pede para ter juízo… Entendo que juízo é o equilíbrio entre a espontaneidade que me conserva comportamentalmente pertencente a uma tribo, agindo “normalmente” (mesmo que não goste do som ou da quase total generalidade dos integrantes da tribo), e a capacidade de me manter íntegro até chegar ao meu destino de retorno em segurança.
Agora que minha vista clareou e vejo que minha falta de juízo é devida ao meu parâmetro de normalidade intuitivamente perceber pessoas do tipo que descreverei abaixo em tribos as mais diversas que já frequentei e eu acabar saindo correndo demais após as tentativas anestésicas de compensação pelas sinestésicas frustradas (eis a verdade Pai!!!!)… Mas eu ainda acho que talvez a culpa seja da música. Ou não, claro. Mas neste caso vou colocar a música como bode expiatório na porta do templo “cabalístico” da minha consciência, voltar no tempo pelas minhas reflexões e tentar criar juízo pois não serei mais um gaiato no navio do destino. Robson Pinheiro e Ângelo Inácio nos aguardam (desnecessário óbulo, claro). Vamos lá…..
Sabia que ao seu lado pode estar alguém tomando uma cerveja com humor exaltado, falando do time, de temperamento absolutamente compatível com os fatos do cotidiano em que você também está inserido, mas que pode ser hipertímico? Sabe o que é hipertíimico? Basicamente alguém que  precisará ser julgado após um crime. Tira um 38 e responde em liberdade pois é réu primário. Ouvindo… (Zeca Pagodinho, Exaltassamba.)
Sabe aquele triste, com tudo na mão, meio angustiado, achando que tudo pode dar errado, quando tudo obviamente no seu entendimento vai dar certo… Então, pode querer te matar porque é um psicopata, mas antes disso talvez se mate..  Ouvindo… (Legião Urbana, Cazuza, Cassia Eller, Curt Kobain…)
Sabe aquele que se faz de bonzinho, inseguro, e você vai lá tentar ajudar sem nem conhecer direito? Que diz que veio do interior, vira sócio do clube… Você diz que vai comprar alguma coisa e no final da tarde esta já la na sua casa. Ou então sua esposa comenta algo de manha e de tarde ela liga feliz dizendo que fulano/a já providenciou. Aí assim o/a tal se torna uma parte da sua família, e de repente vira de verdade…. Parece ser mesmo parte da família (chama mãe de mãe e pai de pai…) e te deixa com tanta raiva por ser tão vítima e tão bonzinho até que quase você se torna um hipertímico, porque o que pode estar querendo é a sua família…  Ouvindo todo tipo de música que te faz lembrar do passado.
E têm aqueles protestantes intercontinentais que berram em nome de algum senhor em várias línguas, inclusive “esperanto”, dominados pela difusão de complexos de idéas de punição e vão construindo templos de encantamento vendendo salvação pela neurolinguística. E claro… Música gospel pra abafar o caso e toda uma vizinhança em colapso pra fugir dos horrores da record terem oportunidade de pirar ou converter. E o Dízimo! Aliás dízimo deixou de ser o termo apropriado…
Tem uns tipos atípicos que tentam chamar demais a atenção pra si achando que não chamam a atenção. Necessidade desmedida e silenciosa de valorização, se acham mais do que são, embora muito inteligentes e estudiosos… Nossa…. Normalmente são adeptos de métodos alternativos de sublimação (músicos, pintores, escritores…), agnósticos ou ateus, e estão fora do mercado específico da própria vontade. Pagam para sustentar seus talentos dispersos. Normalmente são boas pessoas, embora quase não tenham amigos (o que não é tão ruim do ponto de vista tribal/musical). Os Espíritas evoluídos gostam deles… Mas também destes exigem muita paciência, devido às constantes recaídas nos egocentrismos de suas vidas profanas de que necessitam para justificarem o ateísmo e negarem a Luz… E vagarem nos prazeres efêmeros de suas falsas epifanias. Escutam e produzem rock, blues e metal.
Tem uns que demonstram raiva contra quem e coisas que não tem como se defenferem (portas, janelas, mulheres… ) Já não escutam nem a voz da conciência. Precisam ser recolhidos e tratados.
Tem quem não tem piedade ou índole (Gemutlos) É de quem eu gostaria que todas familias estivessem afastadas, porque isso não tem cabimento. No meu entendimento, é a parte do sistema que de fato sofre e faz sofrer e que incoerentemente por algum motivo se faz necessária haver. Estilos musicais… FUNK, RAP…
Custei para acreditar, mas se não fosse o  Rio de Janeiro e o  meu poder de convencimento de me fazer mal menor…. de fato existem aqueles seres do tipo programáveis, e me perdoem caso muito acidentalmente alguns deles leiam este escrito. Há seres absolutamente programáveis. Tecnicnamente: WILENLOS.
III 
A sorte de quem chegou até aqui é saber que então basicamente isso tudo anteriormente apresentado foi só pra desencadear as reflexõees  que me colocaram no sentido correto de raciocinar. E inclusive que colocam um psiquiatra no caminho correto de te diagnosticar.
 Ser espírita não é fácil. Não é numa missa que se institui a tragédia incondicional da salvação, Nem muito menos na dor eterna que um pobre espírito se eleva.
É possível conjugar ciencia e fé.